Gremio x Atlético Paranaense 28/07/07

Eis a polêmica da rodada.

Jogando no Olímpico, Grêmio e Atlético/PR fizeram um jogo truncado e cheio de faltas. Contudo, em dois lances ganharam destaque - e não foram os gols do empate por 1 a 1.

No primeiro deles, Tcheco foi tentar acertar a bola e acabou acertando o rosto de Alex Mineiro, que fraturou nariz e maxilar, e que irá ficar dois meses fora dos campos. No segundo, Gavillán desferiu cotovelada fora do lance em Evandro e o meia atleticano teve quatro dentes quebrados.

Depois de muito ler, ver e ouvir, fico com o seguinte veredicto: Tcheco foi imprudente, Gavillán foi mesmo maldoso.

Camisa 1

O assunto já é alvo de discussões acaloradas faz algum tempo, mas a última rodada do Brasileirão me faz voltar ao assunto. Onde estão os bons goleiros do país?

Pelo que tudo indica, a geração Marcos-Dida-Rogério Ceni acabou na Copa de 2006. Hoje a Seleção procura por nomes mais jovens e com o valor necessários para defender a nossa meta. Até aí, nada contra, precisamos mesmo de renovação.

Ultimamente Dunga tem convocado Julio César, Doni, Gomes e Helton. Todos jogam na Europa, são titulares, seus clubes estão constantemente disputando a Champions League, mas... Mas parece que o povo ainda não sentiu aquela confiança.

Em terras brasilis, se analisarmos com carinho, temos também bons e jovens guarda-metas. Diego Cavalieri, Felipe, Bruno (que já vai rumo à Europa), Diego (o do Altético/MG), enfim... todos muito competentes.

Contudo, na última rodada do Campeonato Brasileiro tivemos atuações bizonhas. Julio César, do Botafogo, e Cleber, do Sport, falharam em lances capitais, por exemplo. Isso sem contar as performances irregulares de Silvio Luiz, Fernando Henrique, Fabio e outros.

Voltemos então à pergunta fatal: onde diabos estão os goleiros?

Resposta: Estão bem aqui. Ali. Em todos os cantos.

O Brasil é rico em goleiros, tem talentos de sobra (fora esses que citei, ainda tem Tiago, da Portuguesa, o Felipe, do Santos, Muriel e Cacio, de Inter e Grêmio...). Talvez falte apenas treinadores mais competentes ou garotos que queiram trocar a glória dos gols pelo choque de evitá-los.

E se até Pelé já pegou no gol (foto), quem não gostaria de pegar?


A propósito, minha Seleção, HOJE, iria com Rogério Ceni, Diego Cavalieri e Julio César.

Agora vai!

Sim, ele está de volta.

Competindo com o Corinthians não só pela maior torcida do país, parece que o Flamengo quer ter também a diretoria mais zoneada. E para entrar de vez na briga com Dualib e Cia., os homens de preto (e vermelho) do Mengão decidiram demitir Ney Franco e trazer ele, JOEL SANTANA.

Pessoalmente, nada contra a demissão de Ney. Em bem da verdade, é até justo, tendo em vista que ele falhou na Libertadores e sua equipe venceu apenas dois de doze jogos no Brasileirão até agora.

E o time do Mengo, convenhamos, não competiria com o Cristo para ser mais uma das novas Maravilhas do Mundo.

Mas daí a contratar pela milésima nona vez Joel Santana é sacanagem. Só resta a nação rubronegra rezar.

E dá-lhe prancheta!

15ª Rodada - Casa da mãe Joana

A 15ª rodada do Brasileirão teve uma grande novidade: o péssimo desempenho dos donos da casa.

Em dez jogos disputados, apenas os surpreendentes e instáveis times de Vasco e Cruzeiro, deixaram os 3 pontos em seus domínios. Nas outras nove partidas foram 4 empates e 4 vitórias dos visitantes - com destaque para os "Galos".

Na mais elástica delas, na Ilha do Retiro, o Inter de Alexandre Gallo, em franca acensão, goleou o Sport por 5 a 1. E nas outras grandes surpresas da rodada, o Galo Mineiro de Leão bateu o Paraná em Curitiba por 3x1, com grande atuação de Danilinho e o Naútico, QUEM DIRIA!, bateu o Santos na Vila.

Nem a Vila, nem o Santos são mais os mesmos.

No mais, o Tricolor vice-líder bateu o rebaixado Mecão em Natal e Figueirense, Flamengo, Palmeiras e Atlético/PR buscaram bons empates fora de casa.

A casa da mãe Joana.

14ª Rodada

A 14ª rodada do Brasileirão foi emocionante.

Não que tenha tido grandes surpresas, com 7 vitórias de mandantes e apenas uma de visitantes, mas os jogos foram corridos e disputados do início ao fim.

Quarta-feira, no Parque Antártica, tivemos o jogo mais vibrante do campeonato até agora. Após estar perdendo por 2 a 0 com vinte minutos de jogo, o Palmeiras reagiu e, mesmo com um jogador a menos, virou para cima do Vasco. Prêmio para quem atacou, castigo para quem resolveu defender (vai, Celso Roth, retranca...).

Ainda na quarta, Cruzeiro e Atlético/PR empataram em dois gols, realizando outra pela partida. Figueirense e Corinthians não foi um primor técnico, mas também levou o torcedor a se arrepiar com o sufoco. Por fim, no Morumbi ontem a noite, o São Paulo saiu perdendo para o Sport de Geninho, mas conseguiu virar e meter 3x1 - se firmando na vice-liderança.

O Fogão do neo-artilheiro André Lima segue mais líder que nunca, três pontos à frente do SP e com um jogo a menos. O Grêmio, que bateu o Naútico em Recife, continua a subir. E o Goiás se mantém firme no Serra Dourada.

O sobe e desce vai continuar!

Ouro de Tolo

Brilhantes. Fantásticas. Incríveis.

Nem todos os adjetivos do mundo conseguiriam descrever a campanha irretocável da Seleção Feminina de futebol no Pan-2007. Campeã e medalha de ouro, a equipe teve também a artilheira, o melhor ataque, a melhor defesa (não sofreu um gol sequer) e encantou com dribles e passes há tempos esquecidos pelos marmanjos.

E se é verdade que não enfrentaram a elite mundial – já que as européias e americanas são os principais adversários, e os EUA vieram com um time sub-20 –, também é verdade que as meninas brasileiras fizeram tudo o que podiam e golearam em todos os jogos.

Os 5 a 0 da final contra os EUA não são o motivo de tanta festa. A celebração é por todo o torneio, pelo empenho e habilidade dessas atletas.

Mas sabe o que dói?

Que a CBF vai continuar de olhos fechados para o futebol feminino, tornando ainda mais ridícula e insuportável a situação de que um dos 3 melhores times do mundo não tem sequer uma liga nacional.

Eu disse UMA, amigos.

Para o povo brasileiro sim, é ouro.

Para a CBF é ouro de tolo.

Poeta da Bola

Esse meu jeito de meia-armador
cerebral, distante é pra disfarçar a vontade
de ser poeta, goleador, centroavante.


Texto do poeta Régis Bonvicino, indicado pelo tricolor carioca Paulo Roque.

Diamantes tipo exportação

E lá se vai mais um diamante do futebol brasileiro.

O São Paulo Futebol Clube está prestes a anunciar a venda de Ilsinho para o futebol europeu. A negociação ronda os US$15 milhões e levará o lateral-direito para a Ucrânia, onde jogará provavelmente no Shaktar - time de Elano e Jadson.

Só essa breve notícia já revela dois problemas do nosso futebol nacional: 1)Talentos que saem cada vez mais jovens; e 2)Talentos promissores que vão se esconder em mercados duvidosos.

O primeiro problema não é nem um pouco novo e reflete a fragilidade de nosso futebol. Devido à ruína de nossos clubes, ninguém consegue convencer um atleta de que ficar no Brasil é a melhor solução e eles se vão - cada dia mais jovens - rumo a outros países.

Nossos diamantes são lapidados por joalherias e grifes estrangeiras.

Já o segundo fato é um pouco mais recente, mas igualmente preocupante. Além de Ucrânica, cada vez mais nossos atletas se tranferem hoje para a Turquia, Grécia, Emirados Árabes, Qatar e afins, transformando aquele passado em que apenas se encerrava a carreira no Japão ou Estados Unidos para trás.

Nossas pedras preciosas brilham em vitrines alheias.

Hoje é Ilsinho, ontem foi Michael, Lucas, Ibson, Kaká, Robinho, Vágner Love (...) e amanhã vai ser Lulinha, Carlos Eduardo, Breno e outros da nova geração. Isso sem falar nos treinadores que também deixam o país a procura de novos mercados.

Falar o que está errado já não adianta, porque isso nós já sabemos de cor e salteado.

Mas que é triste assistir a este êxodo, isso é.

A 13ª Rodada

A 13ª rodada do Brasileirão foi mais lógica que as últimas duas, embora tenha lá tido suas surpresas. Com sete triunfos dos mandantes, dois de vistantes e apenas um empate, os últimos jogos levaram novos times ao céu e ao inferno.

No céu figura isolado o Botafogo. Com três pontos a mais que o vice-líder São paulo e um jogo a menos na tabela, a equipe de Cuca buscou um pontinho na Ilha do Retiro aos 49' do 2º tempo, empatando com o Sport. Atrás do time da Estrela Solitária vem um batalhão de times embolados entre os 22 e os 19 pontos, sendo, por ordem de tabela: São Paulo, Paraná, Grêmio, Vasco, Goiás, Fluminense, Cruzeiro e Palmeiras.

Já no inferno, América e Naútico continuam entre os últimos, embora tenham vencido Atlético/PR e Corinthians neste final de semana. Os outros dois da zona são o lanterna Flamengo (com até 3 jogos a menos que os demais!) e o Corinthians (com, na média, um jogo a menos). O Atlético Mineiro continua ali e depois de tomar quatro do Vasco parece querer brigar pelo descenso.

Os destaques da rodada foram a goleada vascaína pra cima do Galo e vitória do combatido Tricolor de Muricy no Mineirão, além, é claro, da vergonhosa derrota do Corinthians em casa.

Pra não dizer que eu não falei de Pan...

Assim como nos jogos olímpicos, o futebol também não é o forte do Pan-Americano. E mesmo quando é disputado na casa maior do esporte, as coisas não mudam: no Rio-2007, o futebas tem o mesmo peso do badminton.

No entanto, querendo ou não, o esporte está lá e eu preciso comentar...

O torneio masculino dessa edição mais parecia uma copa caça talentos. Com equipes sub-17 e sub-20, os jogos foram fracos, servindo tão somente para vermos alguns gols. A nossa seleção, quase toda com jogadores do Rio, foi bem até pegar uma equipe um pouco mais forte (e mais velha) e tomou 4x2 na lata. Nessas horas, não há Lulinha que salve.

Já para a Seleção feminina, o Pan tem importância maior (assim como ocorre nas Olimpíadas), visto que sua Copa do Mundo não acompanhada nem por metade do público do masculino. E o Brasil vem fazendo bonito, com goleadas e olés, rumo ao ouro. Só os EUA podem estragar a festa.
Mas, enfim, se em terra de cego quem tem olho é rei, dá-lhe nossa Seleção caolha! olho é rei, dá-lhe nossa Seleção caolha!

A 12ª rodada

A 12ª rodada do Brasileirão só veio a confirmar o que o campeonato foi (e é) até agora: uma coisa maluca, com goleadas e resultados inexplicáveis.

Apesar de que, convenhamos, as goleadas desta rodada foram totalmente explicáveis. O Cruzeiro e os Atléticos chamuscaram Naútico, Juventude e América - quase que já rebaixados, mesmo longe do final.

Inexplicável mesmo são Paraná, Figueirense e Fluminense.

Sim, porque os paranistas perderam duas seguidas em casa, vinham em uma clara decadência, mas de repente sabugaram o Fla, e como visitantes. E porque o Figueira, que tinha vencido o mesmo Paraná em Curitiba, perdeu para o Sport em Floripa. O Flu, então, chutado por público e crítica, venceu o São Paulo no Morumbi.

Como explicar tudo isso?

No clássico da rodada, jogo corrido e bem disputado, o Palmeiras arrancou um empate no último segundo de partida - provando que a maré mudou e a fase está mesmo muito boa. Vamos que vamos!

Parabéns, Futebol!

Nem todo mundo sabe, mas, hoje - 19 de julho - é Dia do Futebol.

Dia o qual eu faço questão de celebrar ano a ano, e não somente por ser também o meu dia. O Futebol, com letra maiúscula mesmo, é simplesmente a alegria e a razão de viver para milhões e milhões de pessoas em todo o mundo.

É o que define o humor das segundas e quintas-feiras, é o que permite você conversar com tudo e com todos (ainda que não os conheça), é o esporte mais jogado e visto nesta imensa bola cada vez mais azul chamada Terra... enfim: futebol é futebol.

É muito mais do que onze de cada lado e muito menos que "o ópio do povo".

É muito mais do que um esporte aclamado e muito menos que o velho pelo novo.

Futebol é, e sempre será, futebol.

Mesmo com CBF, Fifa e etc.

Simples assim.

Assim como um gol.

Parabéns, Futebol!

TREINADOR: PROFISSÃO PERIGO

Eles ganham (quase sempre) bem, vivem em evidência, comandam dezenas de pessoas e todo mundo sabe seus nomes. O que mais caras como esses podem querer? No caso dos técnicos de futebol, no mínimo, sossego.

Peguemos Dunga, o assunto do momento, como exemplo. Todos duvidaram dele, todos criticaram seu esquema tático, mas o gaúcho foi lá e, depois de uns amistosos meia boca, ganhou a Copa América. E aí, ele é ou não é bom treinador? Ruim não pode ser, porque mostrou noções básicas. Mas, por outro lado, cometeu erros e este é só seu 1o torneio.

Isso se chama desconfiança. E assim como o “professor da Seleça”, muitos outro podem ser usados como modelos de panela pressão.

Muricy Ramalho, atual campeão brasileiro e vice-líder da competição em 2007 com o São Paulo, que o diga. Mesmo com estes resultados vive sendo pressionado e criticado pela torcida são-paulina.

E quem disse que isso é coisa de brasileiro? Para não ir muito longe, Alfio Basile foi aclamado quase 1 mês por fazer os hermanos jogarem um futebol pra lá de redondo e agora convive com o codinome “amarelão”.

Se quisermos ir um pouco além mar, podemos citar Frank Rijkaard, Ancelotti e por aí vai. O técnico do Barcelona, por exemplo, de um ano para o outro foi de bestial a besta. Carlo Ancelotti, mesmo levando o Milan a conquista da Champions League, continua contestado e taxado como retranqueiro (o que, pessoalmente, eu concordo).

Enfim, Parreira e Zagallo a parte, ser técnico de futebol é mesmo uma missão espinhosa. Dá-lhe McGyver para 2010!

"Vocês vão ter que me engolir" - Parte 2

Dizem que Deus ajuda quem trabalha. E parece que trabalho foi o que não faltou para esta Seleção Brasileira.

Mesmo com Doni, Fernando, Afonso Alves e quatro volantes juntos no meio, a Seleção Brasileira do agora sim técnico Dunga meteu 3 a 0 na Argentina e se consagrou campeã incontestável da Copa América 2007.

E não me venham com este papo de que a Argentina foi a melhor do torneio. Quando se perde uma final do jeito que se perdeu e para uma seleção rival sem seu time principal, o que se tem a fazer é baixar a cabeça. Foi sim, a equipe mais ofensiva e harmoniosa da Copita, mas perdeu.

Já o nosso Brasil – ainda mais em tempos de ufanismo alvoroçado pelo Pan – mais uma vez surpreendeu, jogou bem e humilhou os hermanitos. Josué não perdeu uma dividida, Julio Baptista foi ótimo, Daniel Alves provou que é o mesmo do Sevilla e até Doni, quem diria!, esteve perfeito. Juan e Alex fizeram partida sublime pelo alto e, mesmo com Robinho apagado, nosso ataque fez o que pôde e levou o caneco.

Assumo que queimei a língua e deixo aqui meus parabéns para o nosso treinador-anão-modelo Dunga. O time cresceu durante a competição e o espírito dos jogadores e do treinador a beira do campo ontem foi realmente empolgante.

Enfim, tivemos que engolir a seco. Mas foi uma delícia!

Um Campeonato Muito Louco

Se este Campeonato Brasileiro fosse um filme da Sessão da Tarde, certamente o título seria “Um campeonato muito louco”.

Depois de 11 rodadas e uma pancada de jogos, o líder Botafogo já não é mais tão líder assim, o vice Goiás dá sinais de fraqueza e equipes como Paraná e Corinthians – que começaram bem – já se encontram lá pra baixo.

E a verdade é uma só: este ano teremos um campeonato nivelado bem por baixo. Vai ser um perde e ganha contínuo e campeão campeão mesmo, só devemos ver faltando poucos minutos da última rodada.

O Santos, por exemplo, estava na zona de rebaixamento, mandou duas goleadas e já está a 4 pontos do quarto colocado Palmeiras – que, por sinal, engatou quatro jogos sem derrota e faz o clássico desta 12a rodada justamente contra o Peixe nesta quinta-feira.

Lá embaixo, América e Náutico parecem querer cair mesmo. O Juventude está se esforçando para acompanhá-los e outra vaga fica em aberto, já que o Flamengo tem nada mais que três jogos a menos (viva a CBF!!!) e os Atléticos têm time para se reerguer.
Preparem-se portanto, porque este campeonato promete ser muito louco.

Sub-Futebol

Na noite de ontem a nossa Seleção Sub-20 foi eliminada do Mundial da categoria. Após estar vencendo por 2x0 ainda na 1ª etapa, a equipe de Nelson Rodrigues não resistiu e tomou a virada da Espanha no conjunto tempo normal + prorrogação.

Mas não foi apenas tomar 4x2 da Espanha que me decepcionou. Foi tudo!

Primeiro porque essa é, individualmente, a melhor seleção nacional de base que eu já vi. Jogadores de ótima qualidade em todas as posições e grandes nomes como Alexandre Pato, Lucas, William, Carlos Eduardo, Jô, Renato Augusto e etc. estavam no Canadá.

Segundo porque já cansou ver um Zé-Ninguém qualquer no comando. Quem é Nelson Rodrigues? O que ele já fez pelo futebol?? Que times já dirigiu??? E o mais intrigante: por que nunca pegam um técnico de verdade para trabalhar com as seleções de base????

Não bastasse tudo isso, nossa campanha foi pior que a do Naútico no Brasileirão. Derrotas, empate, vitória magra... o caos.

Ter perdido para os espanhóis ontem só serviu para finalizar com chave-de-latão uma campanha medonha e cheia de lambanças. Que sirva de lição.

A Seleção da discórdia

Pois é, a Copa América deste ano está mais tumultuada que a 25 de Março antes do Natal.

Para começar, tivemos a espectativa para a estréia oficial de Dunga.

Segundo: independente da convocação do anão da Branca de Neve, soubemos de antemão que não teríamos Gaúcho, Kaká e Zé Roberto - devidamente dispensados.

Em terceiro lugar, mas não menos importante, nosso técnico resolveu chamar nomes como Afonso Alves, Doni e Fernando.

Junte-se à isso a estréia bizonha da seleção canarinho e a arrasadora performance argentina e pronto: eis o capeta em pessoa.

O negócio é que, apesar dos pesares, chegamos à final do prélio, o jogo é contra a Argentina e por mais que a gente queira que o Dunga vá dirigir Uganda, não dá pra torcer contra.

Vai ser com 15 volantes, sim (e um deles deve ser Fernando). Vai ser com Doniéber no gol também. E é bem possível que seja um jogo bem feio. Mas é final... queima a nossa língua, "professor"!

De ponta cabeça

O mundo da bola está de ponta cabeça, amigos.

E é justamente por este motivo que eu volto a escrever um blog exclusivamente sobre futebol.

Se minha avó fica louca ao saber que os meninos usam brincos e as meninas andam por aí se beijando, eu fico completamente atônito ao saber, por exemplo, que o Real Madrid pagou R$80 milhões pelo Pepe.

Pelo Pepe, camarada!

É por isso que eu estou de volta.

Segura, Dunga, meu teclado está ligado!