terça-feira, 17 de julho de 2007

TREINADOR: PROFISSÃO PERIGO









Eles ganham (quase sempre) bem, vivem em evidência, comandam dezenas de pessoas e todo mundo sabe seus nomes. O que mais caras como esses podem querer? No caso dos técnicos de futebol, no mínimo, sossego.

Peguemos Dunga, o assunto do momento, como exemplo. Todos duvidaram dele, todos criticaram seu esquema tático, mas o gaúcho foi lá e, depois de uns amistosos meia boca, ganhou a Copa América. E aí, ele é ou não é bom treinador? Ruim não pode ser, porque mostrou noções básicas. Mas, por outro lado, cometeu erros e este é só seu 1o torneio.

Isso se chama desconfiança. E assim como o “professor da Seleça”, muitos outro podem ser usados como modelos de panela pressão.

Muricy Ramalho, atual campeão brasileiro e vice-líder da competição em 2007 com o São Paulo, que o diga. Mesmo com estes resultados vive sendo pressionado e criticado pela torcida são-paulina.

E quem disse que isso é coisa de brasileiro? Para não ir muito longe, Alfio Basile foi aclamado quase 1 mês por fazer os hermanos jogarem um futebol pra lá de redondo e agora convive com o codinome “amarelão”.

Se quisermos ir um pouco além mar, podemos citar Frank Rijkaard, Ancelotti e por aí vai. O técnico do Barcelona, por exemplo, de um ano para o outro foi de bestial a besta. Carlo Ancelotti, mesmo levando o Milan a conquista da Champions League, continua contestado e taxado como retranqueiro (o que, pessoalmente, eu concordo).


Enfim, Parreira e Zagallo a parte, ser técnico de futebol é mesmo uma missão espinhosa. Dá-lhe McGyver para 2010!

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